Patrimônio e Cultura
A Fundação Roberto Marinho possui uma competência institucional única na concepção e gestão de projetos culturais de alta complexidade, atuando como uma guardiã e inovadora no campo do patrimônio cultural brasileiro. Em 2024, a Fundação avançou em dois projetos museológicos emblemáticos, demonstrando sua expertise que vai da ideação à coordenação técnica de iniciativas de grande escala.
Museu do Folclore de Olímpia
Em parceria com a Prefeitura de Olímpia (SP), a Capital Nacional do Folclore, a Fundação Roberto Marinho tem como objetivo transformar o museu local em uma referência nacional. O projeto visa tornar o acervo mais acessível e atrativo por meio de uma museografia contemporânea, interativa e tecnológica, oferecendo experiências imersivas sobre a diversidade do folclore brasileiro.
Em 2024, a Fundação concluiu a fase de desenvolvimento do projeto, entregando um conjunto robusto de produtos técnicos que viabilizarão a implantação do novo museu pela prefeitura. Entre as entregas, destacam-se o Plano Museológico, o Projeto Executivo da Expografia e o Estudo de Gestão e Viabilidade Econômico-financeira. Um marco importante foi o lançamento do Caderno Pedagógico do museu para 320 docentes da rede municipal, integrando a educação ao projeto desde sua concepção.
Para engajar a comunidade, uma exposição temporária durante o 60º Festival de Folclore de Olímpia (Fefol) apresentou os avanços do projeto, incluindo um documentário sobre a história do festival e os conceitos visuais da nova expografia, atraindo 1.620 visitantes.
Museu da Imagem e do Som (MIS-RJ)
O MIS é um projeto icônico para o Rio de Janeiro e para o Brasil, e a Fundação Roberto Marinho desempenha um papel contínuo e fundamental em sua viabilização. Localizado na Avenida Atlântica, o novo MIS será o "museu da identidade carioca", com uma arquitetura que reinterpreta o famoso calçadão de Copacabana como um "boulevard vertical", estendendo o espaço público para dentro do edifício.
Como autora dos projetos originais, a Fundação atua na assessoria técnica e na coordenação da integração de todas as frentes do projeto, incluindo obra civil, museografia, projeto educativo e direitos autorais.
Um avanço técnico crucial em 2024 foi a modelagem de todo o projeto para o sistema Revit, uma tecnologia que moderniza a gestão da obra e facilita a compatibilização dos projetos em 3D, prevenindo erros de execução. Com a finalização da obra prevista para o primeiro trimestre de 2026, a expectativa é que o museu seja aberto ao público no mesmo ano, consolidando-se como um espaço de imersão na rica história cultural do Rio de Janeiro e do Brasil.